Marketing: Cool ou Cura?

Calaresi Branding

Marcas: Até onde promover uma causa sem forçar.

Olá, pessoal! Reúnam-se, porque hoje vamos mergulhar em um assunto quente e atual que tem causado bastante alvoroço. Já pensaram em como o marketing não é mais apenas sobre vender coisas? Sim, é verdade! Acabaram-se os dias em que o único objetivo do marketing era aumentar as vendas. Agora, trata-se de conectar, cuidar e fazer uma diferença real. Então, preparem-se enquanto exploramos se o marketing é “legal” ou uma “cura” para questões sociais.

Primeiro, vamos esclarecer uma coisa. O marketing sempre foi sobre criar valor, certo? Mas, como apontou João Calaresi, Diretor de Branding da Calaresi Training, o jogo mudou. Em nosso mundo acelerado, onde tudo está evoluindo a uma velocidade impressionante, as marcas precisam fazer mais do que apenas vender – elas precisam ressoar. A pandemia especialmente nos mostrou como nossas rotinas podem mudar rapidamente e destacou a importância de as marcas se adaptarem a essas mudanças.

Agora, aqui é onde fica interessante. Entra Gabriela Rico, nossa Katie moderna de The Bold Type e co-diretora de Marca e Propósito. Ela traz um ponto fantástico: o coração do marketing está na sua intenção. É apenas um truque comercial ou adiciona um valor genuíno? Tudo depende de como é gerido. Se uma marca está apenas em busca de dinheiro, as pessoas perceberão a fachada. Mas se houver um propósito real, as pessoas se conectarão em um nível mais profundo.

Pegue o exemplo da Nike. Conhecida por suas campanhas de empoderamento, particularmente para mulheres, a Nike enfrentou um dilema com as controvérsias envolvendo Neymar. Como uma marca mantém sua posição de empoderamento enquanto lida com tais questões? É uma linha tênue entre permanecer fiel aos seus valores e gerenciar interesses comerciais. E acreditem, erros podem acontecer rapidamente neste mundo hiperconectado.

Falando em erros, lembram do fiasco da Arezo em 2011? Eles lançaram uma campanha celebrando peles de animais, que fracassou espetacularmente porque a sociedade já havia se movido em direção a produtos livres de crueldade. A reação foi rápida e severa, forçando a Arezo a repensar sua estratégia. Este incidente é um exemplo claro de como as marcas precisam estar sintonizadas com os valores da sociedade. Os consumidores hoje são mais informados e estão dispostos a investir em marcas que refletem seus valores éticos.

Avançando para o presente, as apostas são ainda maiores. A pandemia destacou como nosso mundo é interconectado e como nossas ações impactam o meio ambiente. Gabriela enfatizou que as pessoas agora estão mais propensas a apoiar marcas que são responsáveis ambiental e socialmente. Não se trata apenas de ser “legal” ou moderno; trata-se de fazer escolhas sustentáveis que garantam um futuro melhor para todos.

Então, qual é a lição aqui? O marketing pode ser tanto legal quanto uma cura – tudo depende da intenção e da execução. Marcas que realmente se importam com seu impacto e alinham suas estratégias com os valores da sociedade são as que prosperarão. Não se trata apenas de vender um produto; trata-se de vender uma visão para um mundo melhor. E como consumidores, temos o poder de apoiar essas marcas e impulsionar mudanças significativas.

Aí está, pessoal! Da próxima vez que virem uma campanha de marketing, perguntem-se: É legal ou é uma cura? Melhor ainda, por que não pode ser ambos? Afinal, neste mundo em constante evolução, tudo é sobre encontrar o equilíbrio certo. Até a próxima, fiquem curiosos e continuem questionando!

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